Do Financial Review, eis que interessante:
A Comissão de Produtividade quer que o governo apoie a proposta da CPA Australia para introduzir uma categoria de auditores registrados de empresas (Registered Company Auditors – RCAs) voltada a auditorias de baixo risco.
A sugestão, apresentada no relatório recente Building a skilled and adaptable workforce da comissão, faz parte de um conjunto de recomendações para reformar as regras de ingresso em profissões reguladas, que, segundo o documento, muitas vezes são inconsistentes, desnecessárias e onerosas.
Atualmente, a ASIC exige que os RCAs concluam:
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pelo menos três anos de formação em contabilidade;
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pelo menos dois anos de formação em direito;
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um curso específico em auditoria;
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além de comprovar experiência prática em competências de auditoria nos últimos três a cinco anos.
A CPA argumentou, em sua submissão à comissão, que essas exigências são excessivamente restritivas e “projetadas para auditorias grandes, complexas e de alto risco, como as de companhias abertas ou multinacionais”. Segundo a entidade, embora tais requisitos sejam adequados nesses casos, também existem obrigações legais para que RCAs executem auditorias de baixo risco, onde o nível atual de exigência encarece desnecessariamente o processo.
Não surpreende que, nos últimos 20 anos, o número de RCAs tenha caído de mais de 7.000 para cerca de 3.200, enquanto a demanda aumentou.
Como alternativa, a CPA sugeriu adotar o modelo de licenciamento em dois níveis utilizado na Nova Zelândia. Nesse regime, auditores que comprovem de 300 a 500 dias de experiência prática supervisionada em auditoria nos últimos cinco anos podem realizar atividades de asseguração de menor risco.
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