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06 setembro 2025

Reputação e valor


Este artigo investiga como o consumo da obra criativa de um artista é impactado quando há um movimento de “cancelamento” do artista nas redes sociais devido a sua má conduta. Diferentemente de marcas de produtos, marcas humanas são particularmente vulneráveis a riscos de reputação, mas ainda se entende pouco sobre como a má conduta afeta seu consumo. Usando o caso de R. Kelly, examinamos a demanda por sua música após choques inter-relacionados de publicidade e sanções de plataformas — especificamente, a remoção de suas músicas das principais playlists da maior plataforma global de streaming. Uma análise superficial do consumo após esses escândalos poderia levar à conclusão equivocada de que os consumidores estão intencionalmente boicotando o artista em desgraça. Propomos uma estratégia de identificação para distinguir os efeitos da curadoria da plataforma dos da escuta intencional, explorando a variação no status de remoção das músicas e a demanda geográfica. Nossas descobertas mostram que a queda no consumo é motivada principalmente por fatores do lado da oferta devido às remoções de playlists, e não por mudanças na escuta intencional. A cobertura midiática e os apelos ao boicote têm efeitos promocionais, sugerindo que boicotes nas redes sociais podem, inadvertidamente, aumentar a demanda musical. A análise de outros casos de cancelamento envolvendo Morgan Wallen e Rammstein não mostra queda de longo prazo na demanda, reforçando os potenciais efeitos promocionais dos escândalos na ausência de sanções pelo lado da oferta.

Fonte: aqui . Imagem aqui

Pensando no valor do artista como sendo a geração de caixa, a remoção de playlist pode afetar o ativo. Mas veja que o boicote como fator para aumentar a demanda parece estranho, já que não é este o objetivo.  

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