O que parece mais óbvio é que a maioria das pessoas detesta fortemente a ideia de um governo com fins lucrativos. Elas na verdade preferem muito mais autocratas que servem substancialmente a fins pessoais! Mesmo que a maioria das pessoas não faça questão de comprar sua comida, roupas ou carros de tais fontes. Minha melhor hipótese para isso é a mesma razão pela qual temos outras organizações sem fins lucrativos: o governo parece sagrado, enquanto o dinheiro é profano. Assim, para muitos, até autocratas parecem mais apropriados como “sacerdotes” desse tipo de sagrado do que executivos guiados pelo lucro.
Se for assim, isso sugere que o dinheiro sagrado pode ser a chave para a reforma da governança. Se conseguirmos que as pessoas aceitem organizações sagradas financiadas e movidas por incentivos de “dinheiro sagrado” em outras áreas, talvez possamos fazê-las aceitar governos administrados com fins de lucro sagrado também. E então talvez consigamos governos muito mais eficientes.
Fonte: aqui
Um governo onde a fonte de receita é baseada em um produto aproxima-se muito da ideia de um governo com fins lucrativos. A Aramco, na Arábia Saudita, ou até mesmo as capitanias hereditárias no Brasil do passado remoto, poderiam ser enquadradas aqui.
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