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31 agosto 2025

Posse e propriedade: caso real da família de Shakespeare


O escritor William Shakespeare foi casado com Anne Hathaway. Eles tiveram uma filha, a mais velha e principal herdeira, chamada Susanna Hall. A Susanna casou com John Hall e ambos tiveram uma filha, Elizabeth Hall. Ou seja, Elizabeth foi a única neta legítima sobrevivente do escritor e casada com Thomas Nash. 

Esquematicamente:

William + Anne => Susanna + John => Elizabeth + Thomas Nash 

Shakespeare, enquanto vivo, comprou uma casa em Stratford-upon-Avon, por 60 libras, um valor elevado. Mas a casa era construída em madeira e tijolos, com 20 cômodos, 10 lareiras, um terreno com dois celeiros e um pomar. A segunda maior residência de Stratford. 


No seu testamento, Shakespeare deixou seus bens, incluindo a casa, para sua filha Susanna. Susanna ainda era viva quando o marido de Elizabeht, Thomas, fez um testamento deixando a casa para seu primo Edward, que não tinha nenhuma relação familiar. Ele tinha então 59 anos e sua esposa 34. 

Quando Nash morreu, Edward quis obter a casa prometida. Mas Elizabeth e Susanna eram vivas. Documentos foram descobertos nos papeis do Arquivo Nacional do Reino Unido mostrando parte do processo. 

Edward argumentava que o testamento de Thomas havia sido validado na corte de propriedade de Canterbury e que Elizabeth, como viúva e executora, tinha o dever de cumprir os termos do documento e entregar a casa para ele. Elizabeth respondeu que as terras e propriedades tinham sido concedidas a ela e a sua mãe por “meu avô William Shakespeare”.  

Afinal, a casa era um ativo de Edward? Ou seria de Elizabeth?  

17 abril 2018

Software de plágio é usado para verificar a inspiração de Shakeaspeare

Um software usado para detectar plágio ajudou a descobrir algumas similaridades entre textos de William Shakespeare e George North. North foi um diplomata que viveu entre 1561 a 1581. Um livro desconhecido até recentemente, “A Brief Discourse of Rebellion and Rebells” parece ter sido fonte de inspiração de algumas passagens escritas por Shakespeare. Um livro recentemente lançado, de Dennis McCarthy e June Schlueter, defende a conexão através de semelhanças entre os textos.

"Isso mostra que ainda existem fontes manuscritas que não foram publicadas e que Shakespeare pode ter usado, e mostra que não sabemos tudo sobre as origens do cânone de Shakespeare", diz McCarthy, um estudioso independente que vem pesquisando a conexão com o Norte desde 2006. “Sabemos muito, mas não sabemos tudo. Ainda há algumas surpresas. ”

Isto não quer dizer que Shakespeare seja um plagiador, mas que usou fontes para inspirar suas criações.