A notícia é de março, mas o efeito será a longo prazo. Um júri de nove pessoas em Mandan, Dakota do Norte, condenou o Greenpeace a pagar mais de US$ 660 milhões em danos à empresa Energy Transfer, responsável pelo gasoduto Dakota Access Pipeline. As acusações incluíram difamação, invasão de propriedade, incômodo e conspiração civil relacionadas às protestos realizados entre 2016 e 2017 junto à reserva Sioux de Standing Rock.
A maior parte da multa — cerca de US$ 404 milhões — recai sobre o Greenpeace USA, enquanto Greenpeace International e Greenpeace Fund têm de pagar US$ 131 milhões cada. A organização planeja recorrer, denunciando o processo como uma manobra legal para silenciar ativismo e alertando sobre precedentes perigosos que podem atingir o direito à livre expressão.
Tenho a impressão que a chance de redução da multa ou seu cancelamento é real. Mas é algo que pode afetar as operações do Greenpeace nos EUA. O caso pode ser acompanhado no site da organização.