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14 dezembro 2006

Custo de um soldado

Reportagem interessante do Wall Street Journal sobre o custo de um soldado norte-americano:

Caixa, o ponto fraco do Exército americano
December 14, 2006 4:05 a.m.

Por Greg Jaffe
The Wall Street Journal

FORT STEWART, EUA — Apenas seis semanas antes de partir para o Iraque, os 3.500 soldados da 1a Brigada da Terceira Divisão de Infantaria do Exército americano deveriam estar aprendendo sobre Ramadi, bastião dos rebeldes iraquianos onde eles passarão um ano.

Muitos dos soldados nem sabem qual é a mistura de etnias que forma essa cidade de maioria sunita. "Não passamos tanto tempo quanto gostaríamos aprendendo sobre a cultura local, a língua, a política — todas as coisas que demoram para se aprender", diz o tenente coronel Clifford Wheeler, que comanda um dos batalhões de 800 soldados da brigada.

Em vez disso, a tropa está aprendendo a usar equipamentos com os quais deveriam, numa situação ideal, ter começado a treinar no início do ano, dizem seus comandantes. Muitos soldados receberam apenas recentemente os novos fuzis M-4 e as miras telescópicas, que estão em falta porque o Exército dos Estados Unidos passa por um aperto de caixa. Alguns ainda estão sem metralhadoras ou sistemas de vigilância usados para identificar rebeldes colocando bombas nas estradas. Eles foram informados que receberão a maioria desses equipamentos quando chegarem ao Iraque.



As dificuldades aqui em Fort Stewart (Estado da Geórgia) — uma das maiores bases militares dos EUA — aparecem em todo o Exército. Elas confirmam uma situação histórica: a Guerra do Iraque expôs mais de uma década de falhas e cálculos errôneos que agora estão minando a força militar mais poderosa do planeta.

Nos 15 anos seguintes à Guerra Fria, os planejadores militares de alto escalão e os oficiais civis do departamento da Defesa dos EUA não prepararam o Exército para enfrentar conflitos de guerrilha longos e desgastantes, como no Iraque e Afeganistão. Em vez disso, apostaram em guerras rápidas, dominadas por armamento de alta tecnologia.

O resultado é que num período em que a guerra no Iraque está se aprofundando, e o debate sobre a retirada das tropas está se intensificando, o custo crescente de levar a luta adiante está estourando até o enorme orçamento do Exército americano. A falta de recursos está provocando a falta de equipamentos e de pessoal importantes.

De 1990 a 2005, os militares americanos torraram dinheiro em destróieres, aviões de caça e sistemas antimísseis bilionários. Os partidários desses programas dizem que os EUA enfrentam vários tipos de ameaças e devem estar preparados para todas. Armamentos de alta tecnologia contribuíram para a derrubada rápida dos regimes ditatoriais no Iraque e no Afeganistão, mas têm ajudado pouco na tarefa mais difícil de estabilizar os dois países.

Dos US$ 1,9 trilhão gastos pelos EUA com armamentos nesse período, com correção monetária, a Força Aérea recebeu 36% e a Marinha, 33%. O Exército informou que recebeu 16%. Apesar das guerras no Iraque e no Afeganistão, ambas dominadas por tropas no solo, a relação não mudou muito.

Previsões otimistas demais do governo Bush — e do Exército — pioraram o arrocho no orçamento do Exército. Ambos acreditavam que o número de soldados no Iraque iria cair significativamente em 2006 e que o Exército não precisaria de tanto dinheiro como havia pedido inicialmente. Em vez disso, os custos foram às alturas.

O custo do equipamento básico que os soldados levam para a batalha — capacete, fuzil, colete à prova de balas — passou de US$ 7.000 em 1999 para US$ 25.000. O custo de pagar e treinar as tropas aumentou de US$ 75.000 em 2001 para US$ 120.000 por soldado. Nas tropas reservistas, os custos dobraram desde 2001 para US$ 34.000 por soldado.

14 novembro 2007

Custos da Guerra

Uma reportagem sobre o custo da Guerra no Iraque e Afeganistão. O problema do cálculo é que a estimativa realizada, em alguns pontos, é muito difícil e frágil de ser sustentada. É o caso do custo indireto sobre o preço do petróleo: é muito difícil estimar uma situação, isolando outras variáveis. Quem trabalha com métodos quantitativos sabe a fragilidade deste tipo de argumento quando se tem um grande conjunto de dados que possui similaridade no tempo. E quando isto não ocorre (como é o caso) o valor final transforma em especulação.

Gasto dos EUA com guerra seria maior
Valor Econômico - 14/11/2007

Os custos das operações militares no Iraque e no Afeganistão seriam o dobro do que o presidente dos EUA, George W. Bush solicitou ao Congresso por causa dos "custos embutidos", segundo um estudo apresentado por congressistas democratas. O estudo, apresentado na Comissão Econômica Conjunta do Congresso, diz que, no total, os custos da guerra chegam a US$ 1,5 trilhão. Esses "custos embutidos" seriam pagamento de juros de empréstimos para o custeio das guerras, investimentos perdidos, gastos de longo prazo com atendimento médico a feridos e os custos da tensão causada nos mercados de petróleo.O US$ 1,5 trilhão, para o período de 2002 a 2008, significa um custo de US$ 20,9 mil para uma família americana de quatro pessoas, diz o estudo. O governo Bush já requereu US$ 804 bilhões para as guerras do Iraque e Afeganistão. Apenas para o Iraque, o custo total estimado é de US$ 1,3 trilhão para o período de 2002 a 2008 -- ou US$ 16,5 mil para uma família de quatro.

Os custos futuros são ainda maiores. A relatório estima que as duas guerras custarão US$ 3,5 trilhões de 2003 a 2017, ou US$ 46,4 mil para cada família.O preço do barril de petróleo sofreu forte aumento desde o início da guerra no Iraque, de cerca de US$ 37 para bem acima dos US$ 90 nas últimas semanas. "Consistentes pressões resultantes da guerra têm afetado o preço do petróleo", apesar de o conflito no Iraque não ser o único responsável pela escalada, segundo o relatório. Ainda assim, o estudo estima que o aumento do preço do petróleo transferiu "aproximadamente US$ 124 bilhões dos consumidores americanos para produtores estrangeiros" de 2003 a 2008. O alto preço do petróleo tende a desacelerar o crescimento econômico e aumentar a inflação.Também "o total de juros pagos por dívidas relacionadas ao Iraque de 2003 a 2017 totalizará mais de US$ 550 bilhões", afirma o estudo. O governo americano tem de pagar juros sobre o dinheiro que pega emprestado para financiar a dívida pública interna, que atingiu recentemente US$ 9 trilhões.O relatório é divulgado no momento em que a Câmara dos Representantes se prepara para votar esta semana um projeto do oposicionista Partido Democrata que estabeleceria um cronograma para a retirada das tropas americanas do Iraque como condição para a concessão de outros US$ 50 bilhões para essa guerra.

18 julho 2007

Custo no Iraque

Um artigo de Nicholas Kristof ('Inspiring Progress' On Iraq?), publicado no The New York Times (12/07/2007) e no Estado de S Paulo (13/07/2007, p A13, Ocupação custa US$250 mil por minuto) apresenta alguns fatos interessantes sobre custo da guerra:

=> O custo médio de um soldado no Iraque aumentou para 390 mil dólares por ano, conforme um estudo do Congressional Research Service.

=> O custo total será, em 2007, de $135 bilhões, o que significa um pouco mais de 250 mil dólares por minuto.

=> O gasto total da guerra seria suficiente para financiar a saúde dos norte-americanos que não possuem segupo por 30 anos.

Provavelmente nestes dados não constam o custo que será incorrido no futuro, como as pensões para os soldados mortos.

20 março 2008

Custo da Guerra


Cinco anos se passaram, e agora o Pentágono avalia o custo com a guerra, a grosso modo, em US$ 600 bilhões ou mais. Joseph E. Stiglitz, economista Prêmio Nobel e crítico da guerra, considera os gastos no longo prazo em mais de US$ 4 trilhões. O Departamento de Orçamento do Congresso dos EUA e outros analistas dizem que uma visão mais realista é de US$ 1 trilhão a US$ 2 trilhões, dependendo do nível das tropas e por quanto tempo mais continuará a ocupação norte-americana.

Entre economistas e legisladores, a questão de como calcular o custo da guerra é motivo de acirrada disputa. E os custos continuam a subir.

Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 14)(The New York Times - Custo da Guerra no Iraque supera US$ 1 tri

Clique aqui para ler texto completo

09 maio 2007

Custo da Guerra

É interessante notar como os contadores possuem um conceito diferente de custo dos economistas. Na discussão sobre a guerra do Iraque e do seu custo, Lori Montgomery, do Washington Post, afirma que o custo desta guerra é diferente da guerra da Coréia ou do Vietnam. A razão é que o valor do gasto é relativamente reduzido em relação ao tamanho atual da economia norte-americana (cerca de 4% do PIB é o gasto da defesa dos EUA hoje).

Mas a principal diferença é que Bush está financiando o conflito sem aumento de impostos ou corte nos programas domésticos, segundo Montgomery. Na visão contábil isto não seria relevante para apuração dos custos, pois na contabilidade a forma de financiamento e a remuneração deste financiamento (despesas financeiras) não são consideradas.

24 janeiro 2014

Despreocupada com o custo

Graça Foster, presidente da Petrobras, disse ontem que está confortável com os custos da companhia.

"O ponto de equilíbrio é de US$ 54 por barril [de petróleo]", afirmou ao participar de um painel, além de reuniões fechadas, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nos alpes suíços.


A questão é que o conceito de ponto de equilíbrio está relacionado com o operacional da empresa. Ademais, o ponto de equilíbrio está associado ao caixa (o ponto de equilíbrio financeiro), as receitas e despesas (o contábil) ou a remuneração do capital (o econômico). Qual conceito ela se refere? Ela sabe a diferença?

"A produtividade é boa no pré-sal e o custo da exploração é 'muito bom'."

O custo de exploração ser muito bom representa o que?

A executiva estimou que o Brasil se tornará o sexto maior produtor mundial de petróleo, atrás de Arábia Saudita, Estados Unidos, Rússia, Iraque e Canadá.

A companhia brasileira deverá dobrar sua produção até 2020 e triplicar até 2035, segundo Graça.

Você acredita? A empresa não está investindo o que deveria, então como dobrar a produção?

A presidente da Petrobras afirmou que a empresa investirá US$ 236 bilhões nos próximos cinco anos -95% serão aplicados no Brasil.

Tenho dúvidas sobre esta capacidade de investimento. A empresa está endividada e não consegue gerar recursos com seus ativos.

Graça comentou ainda a importância da regra que estabelece a necessidade de que 65% dos fornecedores tenham conteúdo nacional.

Esta regra é importante em razão do aumento dos custos e a chance de atraso na produção?

Para a presidente da Petrobras, os preços médios do petróleo no mercado internacional não devem se reduzir de forma significativa nos próximos dez anos.

Interessante este ponto, já que a produção de combustível a partir do xisto parece ser promissora.

17 março 2008

O Custo da Guerra


Diversas vezes postei sobre o custo da guerra do Iraque (aqui). Um dos trabalhos foi a estimativa feita pelo Nobel de Economia Joseph Stiglitz e a economista Linda Bilmes, que chegaram a um custo de 3 trilhões de dólares. Agora os autores lançaram um livro onde detalham a estimativa que fizeram para chegar a este valor. O nome do licro é “The Three Trillion Dollar War”. A The Economist (Invading Iraq . Eyeing the wages of war. 13/03/2008) critica que os autores não levam em consideração os benefícios da guerra (deter Saddam Hussein, por exemplo): “o livro mistura a paciência de um auditor com a paixão de um polemista”, afirma a revista.

Clique aqui para ler mais

21 agosto 2007

Custo Perdido e a Guerra

Novamente o conceito mais difícil da contabilidade, na minha opinião, é objeto de discussão. Novamente, a questão do custo perdido e a guerra:

"Nossa falta de habilidade em pensar claramente sobre o custo perdido está impedindo nossa habilidade de fazer decisões claras sobre nosso envolvimento no Iraque."


Leia mais aqui e aqui

08 abril 2013

Resumo: O Mundo é Plano III

Por Isabel Sales

Como as Empresas se Ajustam

            “Todos querem o crescimento econômico, mas ninguém deseja mudanças”. Infelizmente é impossível conseguir uma coisa sem a outra. Esse capítulo é um esforço para apresentar algumas estratégias utilizadas por empresas que conseguiram prosperar nos dias de hoje.

Regra nº 1.
Quando o mundo se achata – e você se sente achatado – procure uma pá e cave dentro de si mesmo. Não tente construir muralhas.
Ao invés de se sentir vítima da modernização o certo é tomar uma atitude e buscar soluções estratégicas e modernas. O exemplo é uma empresa de fotografias que inicialmente apenas tirava as fotos enquanto outros especialistas mexiam com outros processos como o tratamento da imagem. Com o tempo a empresa se modernizou, adotou máquinas digitais e programas de tratamento eletrônico da imagem, mas não se sentia confortável pois seu forte era tirar a fotografia. Atualmente vendem visão estratégica, o instinto criativo e a inspiração artística. Vende soluções inspiradas e criativas, personalidade. Sua competência básica foca aquilo que não pode ser digitalizado.

Regra nº 2.
Os pequenos se comportam como grandes (...) Uma maneira para que as firmas pequenas sobrevivam no mundo plano é aprender a comportar-se como se fossem realmente grandes. E a chave para agir como grandes sendo pequenas é a rapidez em aproveitar todos os novos instrumentos de colaboração a fim de chegar mais longe,mais depressa, mais ampla e profundamente.
O exemplo utilizado é o da Aramex, o primeiro serviço de entregas domésticas do mundo árabe. O cofundador, Fadi Ghandour, teve a ideia de entrar em contato com empresas norte-americanas que não operavam no Oriente Médio e oferecer-se para fazer serviços de entrega para elas, aproveitando o fato de que uma firma árabe conheceria bem a região e saberia ficar afastada de coisas desagradáveis como a invasão do Líbano por Israel, a guerra entre Irã e Iraque e a invasão do Iraque pelos norte-americanos. A Airborne respondeu afirmativamente, e Ghandour utilizou esse fato para construir sua própria empresa. Em seguida comprou ou associou-se com pequenas firmas de entregas desde o Egito e Turquia até a Arábia Saudita, criando sua própria rede regional. As ponto-com decolaram e o mercado simplesmente não reconhecia o valor da Aramex. A Airborne foi comprada por outra empresa e encerrou suas transações com os prestadores de serviços. Com isso Ghandour percebeu que não somente podia fazer coisas novas, como também precisava fazer coisas que nunca imaginara antes.  Ele utilizou uma geração de novos engenheiros industriais e de software jordanianos recém-formados para desenvolver seu próprio sistema que foi recepcionado com sucesso. Os parceiros ficaram satisfeitos e assim nasceu a aliança Global de Distribuição, com a Aramex fornecendo o apoio nos arredores de Amã.
Em suma, Fadi Ghandour aproveitou diversas novas formas de colaboração – cadeias de fornecimento, terceirização, empreitadas e todos os esteróides – para fazer com que sua pequena companhia de 200 milhões de dólares anuais crescesse muito.
  
Regra nº 3.
E os grandes se comportarão como pequenos (...) Uma maneira pela qual as grandes empresas aprenderam a prosperar no mundo plano foi se habituando a agir como se fossem pequenas e permitindo a seus clientes agir como grandes.
A Starbucks transforma os clientes em designers da bebida e permite que eles mandem prepará-la sob medida conforme suas especificações exatas. A firma criou uma plataforma que permite ao cliente individual servir-se da maneira que preferir, com seu próprio ritmo, segundo seu próprio gosto. Na verdade, transformou seus clientes em empregados e ao mesmo tempo os fazem pagar por isso!
            
Regra nº 4.
As melhores companhias são os melhores colaboradores. No mundo plano, cada vez mais negócios serão levados a efeito no interior das empresas ou entre elas, por uma razão muito simples: as novas camadas de criação de valor – seja na tecnologia, no marketing, na biomedicina ou nas manufaturas – estão se tornando de tal maneira complexas que nenhuma firma ou departamento individual será capaz de dominá-las sozinho.
As empresas se unem para criar. O exemplo mais expressivo são os videogames. Os fabricantes dos jogos acabaram por descobrir que ao combinar a música certa com o jogo adequando, não apenas vendiam mais exemplares daquele jogo como também podiam utilizar a música adicionalmente para vender num CD ou ser baixada no computador do usuário. Assim, algumas grandes empresas recentemente começaram a organizar suas próprias divisões musicais, e alguns artistas acham que a melhor maneira de divulgar suas músicas seria lançá-la em algum novo jogo digital, em vez do rádio. Quanto mais os diferentes polos de conhecimento se ligarem no mundo plano, mais especializações e especialistas aparecerão, mais inovações surgirão de suas diferentes combinações e mais a gerência terá de cuidar da capacidade de fazer exatamente isso.

Regra nº 5.
Num mundo plano, as melhores empresas se mantêm saudáveis fazendo exames raio X dos pulmões e em seguida vendendo os resultados aos clientes.
Laurie Tropiano, vice-presidente da IBM, e sua equipe tiram uma radiografia da empresa cliente para que ela possa estudar seu próprio esqueleto corporativo. Cada departamento, cada função é esmiuçada, colocada em uma caixa e identificada para saber se representa um custo para a empresa ou uma fonte de rendimentos, ou um pouco de cada uma das duas coisas, e trata-se de uma competência central própria da companhia ou de uma função baunilha que qualquer um poderia realizar, possivelmente melhor e a custo mais baixo.
O Banco da Índia enfrentava crescente competição de tantos de bancos públicos e privados, quanto de empresas multinacionais. Havia compreendido que precisava adotar serviços bancários baseados na web, padronizar e aperfeiçoar seus sistemas de computadores, reduzir o custo das transações e tornar-se em geral mais accessível aos clientes. Por isso, fez o que qualquer multinacional faria – submeteu-se a uma radiografia dos pulmões e resolveu terceirizar todas as funções que em sua visão não faziam parte de sua competência central ou para as quais simplesmente não possuía a capacidade interna para executá-las no nível mais elevado.

Regra nº 6.
As melhores companhias terceirizam para vencer e não para encolher-se. Terceirizam para inovar com maior rapidez e a custos mais baixos a fim de crescer, ganhar fatias de mercado e contratar mais funcionários de diferentes especialidades, e não para economizar despedindo empregados.
As companhias terceirizam para adquirir talentos na área do conhecimento a fim de que seus negócios cresçam mais depressa, e não simplesmente pra reduzir custos e encolher. As melhores companhias estão procurando meios de combinar o melhor que existe na Índia com o melhor que há em Dakota do Norte e o melhor que há em Los Angeles. Isso é o que o mundo plano ao mesmo tempo permite e exige, e as empresas que o praticam da maneira correta acabam obtendo fatias mais amplas de mercado e mais funcionários em toda parte, e não o oposto.

Regra nº 7.
Terceirização não é somente para a Benedict Arnolds. Também serve para os idealistas.
Uma das mais recentes figuras a emergir no palco mundial nos últimos tempos é o empresário social. Em geral é alguém que possui um grande desejo de causar um impacto social positivo no mundo. Um exemplo é Jeremy Hockenstein, jovem que inicialmente seguiu um caminho tradicional ao estudar em Harvard e em seguida trabalhar para a firma de consultoria McKinsey, mas que depois abriu com seus amigos a Digital Divide Data com a ideia de transcrever em computadores material do qual firmas dos Estados Unidos necessitavam em formato digital, para que pudessem ser armazenados em bancos de dados e recuperados ou pesquisados em computadores. O material seria escaneado nos Estados Unidos e os arquivos transmitidos pela Internet. Eles então contrataram os primeiro vinte digitadores, muitos dos quais eram refugiados de guerra cambojanos, e compraram vinte computadores e uma linha para Internet. Os digitadores cambojanos não precisavam saber inglês, somente digitar caracteres em inglês; trabalhavam em duplas, cada qual digitando o mesmo artigo e, em seguida, o programa de computador comparava os textos para certificar-se de que não havia erros. 

26 fevereiro 2009

Novo Déficit

O presidente Obama baniu quatro truques contábeis que o presidente George W Bush usou para fazer a projeção do déficit parecer menor. (…)

A nova contabilidade envolve gastos com a Guerra no Iraque e Afeganistão, reembolso do Medicare para médicos e o custo da resposta aos desastres.
Obama Bans Gimmicks, And Deficit Will Rise, Jackie Calmes, 20/2/2009, The New York Times, Late Edition - Final
17

Em outro texto (Obama quer cortar déficit em 50% até 2013, 24/2/2009 - Folha de São Paulo) além da questão orçamentária, destaca a crítica que o atual presidente faz em termos da contabilidade:

O presidente Barack Obama confirmou ontem na abertura de uma cúpula na Casa Branca que pretende diminuir o déficit fiscal dos EUA, atualmente estimado em US$ 1,3 trilhão, em 50% até o final de seu primeiro mandato. A declaração chega três dias antes da data marcada para o novo governo entregar ao Congresso seu primeiro projeto orçamentário geral, que poderá chegar a US$ 3 trilhões para o ano fiscal de 2010.
(...) Entre as inúmeras críticas que fez ao governo anterior, uma das principais foi em relação à contabilidade "desonesta". "Por muito tempo o Orçamento foi um exercício de manipulação", disse Obama. Desta vez o governo pretende incluir em sua proposta de Orçamento gastos com as guerras no Iraque e no Afeganistão e provisões para desastres naturais -todos solicitados extraordinariamente ao Congresso na administração passada.

05 março 2013

Salários dos diplomatas brasileiros


Oito meses após o governo divulgar os salários do funcionalismo federal, o Itamaraty liberou sexta-feira à noite a consulta aos vencimentos dos diplomatas que estão no exterior. Levantamento feito pelo GLOBO a partir dos dados divulgados mostra que toda a cúpula da diplomacia brasileira recebe salário maior do que a presidente da República.

A Constituição estabelece que o teto dos servidores públicos deve ser o de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje equivalente a R$ 26.723,13, mesmo valor recebido pela presidente Dilma Rousseff. No total, são pelos menos 132 diplomatas nessa situação. Mas o número pode ser maior porque o levantamento considerou apenas os ministros de primeira classe do Itamaraty e que, no exterior, atuam como embaixadores ou comandam escritórios em organismos internacionais e chefiam consulados-gerais. O mais alto salário é de R$ 58,9 mil pagos em janeiro deste ano ao embaixador Paulo Americo Veiga Wolowski, que está em Brazzaville, capital da República do Congo.

Outros doze diplomatas brasileiros receberam mais do que R$ 50 mil em janeiro. São embaixadores brasileiros em países como Iraque, Japão e Angola. O mais baixo salário da lista de 132 embaixadores lotados no exterior é de R$ 31,8 mil, pago ao representante do Brasil no consulado-geral em Buenos Aires.
Para montar o ranking dos mais altos salários da diplomacia brasileira no exterior foram considerados no cálculo tanto o salário bruto básico como as verbas indenizatórias informadas pelo Itamaraty no portal da transparência da Controladoria Geral da União (CGU). Segundo a própria CGU, no caso dos diplomatas no exterior, a verba indenizatória inclui o pagamento de valores referentes a representação no exterior e também ao “fator de correção cambial”. Esse fator varia de acordo com o posto ocupado pelo diplomata, seguindo o custo de vida na cidade onde está lotado. O GLOBO não incluiu na conta férias recebidas por alguns dos embaixadores, benefício legal que não é limitado pelo teto constitucional.

Se fosse considerado apenas o salário bruto pago em dólar, dos 132 diplomatas que estão no topo da pirâmide salarial do Itamaraty 28 ainda teriam rendimento acima do que ganha a presidente da República. O mais alto deles foi pago ao embaixador Ánuar Nahes, que está no Iraque. No caso do embaixador Paulo Americo Veiga Wolowski, o maior vencimento da diplomacia em janeiro, o salário básico em dólar foi de US$ 15,2 mil (R$ 31 mil). Somados a outros US$ 13,6 mil, a título de verba indenizatória, ele chegou ao salário final de R$ 58,9 mil.

[...]

Fonte: aqui

04 setembro 2008

O custo da guerra 2


Um comparativo gráfico do custo das diferentes guerras dos Estados Unidos. A guerra do Iraque está próxima ao esforço na guerra do Vietnam, mas ainda longe da II Guerra Mundial. Fonte, aqui

20 maio 2008

O valor da crise sistêmica

O recente problema financeiro dos Estados Unidos exigiu a intervenção do governo. Uma conta interessante (In Case you were Sleeping) mostrou que o “investimento” do Fed na crise foi de 2.500 dólares por pessoa. Isso excedeu o custo direto da guerra do Iraque.

31 dezembro 2018

99 coisas boas que aconteceram em 2018

Coisas boas que ocorreram em 2018

Eis uma listagem do Quartz (com adaptações):

Ambiente
1. O Equador anulou 52 concessões de mineração, protegendo as margens do rio Aguarico e preservando 32 mil hectares de floresta
2. Com a proibição de marfim pela China, a demanda do produto caiu pela metade e a caça ilegal está caindo em lugares como o Quênia
3. A população de tigres selvagens do Nepal dobrou nos últimos nove anos
4. O desmatamento na Indonésia reduziu em 60%
5. A ONU disse que o buraco de ozônio pode ser recuperado no hemisfério norte até a década de 2030 e até 2060 no resto do mundo
6. A conservação dos oceanos terá a maior quantidade de recursos financeiros
7. A menor raposa do mundo foi retirada da lista de espécies ameaçadas de extinção
8. 140 países concordaram com o primeiro tratado internacional para acabar com a pesca excessiva nos oceanos
9. O Níger planou 200 milhões de novas árvores em três décadas
10. A Espanha está criando uma nova reserva de vida marinha para as baleias e golfinhos no Mediterrâneo
11. A Unesco retirou a Barreira de Corais de Belize dos locais ameaçados de risco de extinção
12. A Colômbia aumentou a área de um parque, criando o maior parque nacional de floresta tropical protegida do mundo
13. O México informou que sua população de onças-pintadas cresceu 20% nos últimos oito anos
14. A população de gorilas das montanhas da África central aumentou 25% desde 2010.
15. O Canadá criou a maior floresta boreal protegida, uma área que corresponde a duas vezes o tamanho da Bélgica
16. O Chile criou nove reservas marinhas e aumentou a área do oceano sob proteção do estado, de 4,3% para 42,4%
17. As Seychelles criou uma nova reserva marinha de 130 mil quilômetros quadrados
18. A Nova Caledônia colocou 28 mil quilômetros de oceano sob proteção

Saúde
19. 25 milhões de doses de uma nova vacina contra cólera foram aplicadas e começaram as preparações para a maior campanha de vacinação da história mundial
20. Caiu o número de franceses fumantes, assim como nos Estados Unidos
21. Ruanda passa a prestar assistência odontológica universal
22. A Índia registrou uma redução de 22% de mortes maternas desde 2013. Ou seja, em édia mais 30 novas mães estão sendo salvas todos os dias
23. Gana eliminou o tracoma, que ameaçava a população de cegueira.
24. O consumo de álcool na adolescência reduziu na Europa.
25. As taxas de infecção por HIV/AIDS caíram 16% em adultos e 35% nas crianças, desde 2010. A maioria dos países deverá eliminar as infecções até 2030.
26. Os estados de Nova Iorque e Virgínia passam a exigir educação em saúde mental nas escolas
27. A Malásia reduziu a transmissão do HIV e sifilis, de mãe para filho.
28. A África do Sul teve uma redução de 44% de novas infecções de HIV desde 2012
29. As doenças relacionadas a minhocas caíram de 33,4% para 3% no Quênia
30. Caiu o consumo de tabaco (20% desde 2009) e álcool (20% desde 2012) na Rússia
31. A taxa de mortalidade por malária caiu nos últimos dez anos na Tanzânia em mais de 50%
32. O Paraguai foi certificado por ter eliminado a malária

Gentileza e Tolerância

33. A Suprema Corte da Costa Rica decidiu que a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo era inconstitucional e deu ao governo 18 meses para mudá-la.
34. Uma nova pesquisa revelou que, nas últimas duas décadas, a mutilação genital feminina caiu de 57,7% para 14,1% no norte da África, de 73,6% para 25,4% na África ocidental e de 71,4% para 8% na África oriental.
35. A mais alta corte da Índia derrubou uma proibição secular de sexo homossexual, chamando a lei da era vitoriana de “irracional, indefensável e manifestamente arbitrária”.
36. O Marrocos aprovou uma lei histórica que criminaliza a violência contra as mulheres e impõe duras penas para os criminosos.
37. A Alemanha divulgou novos números que mostram que mais de 300.000 refugiados já conseguiram emprego e que a percentagem de deputados oriundos da imigração aumentou de 3% para 9% nas duas últimas eleições.
38. A Nova Zelândia tornou-se o segundo país do mundo (depois das Filipinas) a aprovar legislação que concede às vítimas de violência doméstica 10 dias de licença remunerada.
39. A Escócia tornou-se a primeira nação do mundo a garantir produtos sanitários gratuitos a todos os estudantes, e o Ministério das Finanças da Índia anunciou que iria eliminar os 12% dos impostos em todos os produtos sanitários.
40. O Canadá tornou-se o segundo país do mundo a legalizar a maconha.
41. Em um importante marco para os direitos humanos no Oriente Médio, um tribunal libanês emitiu uma nova sentença sustentando que a homossexualidade não é um crime.
42. O supremo tribunal de Trinidad e Tobago decidiu que a lei da era colonial do país caribenho que proíbe o sexo gay era inconstitucional.
43. A Tunísia tornou-se a primeira nação árabe a aprovar uma lei que dava às mulheres e aos homens herança equivalente, derrubando uma antiga norma da lei islâmica da Sharia.
44. O parlamento do Paquistão aprovou uma lei histórica que garante os direitos básicos dos cidadãos transexuais e proíbe todas as formas de discriminação por parte dos empregadores.
45. A Escócia tornou-se o primeiro país do mundo a incluir o ensino de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais em seu currículo escolar estadual.
46. ​​O Nepal tornou-se o 54º país do mundo e o primeiro país do sul da Ásia a aprovar uma lei que proíbe a punição corporal de crianças.

Padrões de vida
47. Silenciosamente e sem aviso prévio, a humanidade atravessou um limiar verdadeiramente surpreendente este ano. Pela primeira vez desde que a civilização baseada na agricultura começou há 10.000 anos, a maioria da humanidade não é mais pobre ou vulnerável a cair na pobreza.
48. As taxas globais de suicídio caíram 38% desde 1994, salvando quatro milhões de vidas, quatro vezes o número de mortos em combate durante o mesmo período.
49. De acordo com o PNUD, 271 milhões de pessoas na Índia saíram da pobreza desde 2015, e a taxa de pobreza do país foi reduzida quase pela metade.
50. A Índia também continuou a maior onda de construção de saneamento de todos os tempos. Estima-se que mais de 80 milhões de sanitários tenham sido construídos desde 2014.
51. A Agência Internacional de Energia disse que no ano passado, 120 milhões de pessoas tiveram acesso à eletricidade. Isso significa que, pela primeira vez desde que o serviço elétrico foi iniciado (1882), menos de um bilhão da população mundial fica no escuro.
52. A taxa global de fertilidade caiu pela metade desde 1950.
53. Bangladesh revelou que reduziu sua taxa de mortalidade infantil em 78% desde 1990, a maior redução em qualquer país do mundo.
54. A Cidade do Cabo acabou com a crise de água
55. As taxas de mortalidade por doenças respiratórias na China caíram 70% desde 1990, graças ao aumento da renda, ao uso mais limpo de alimentos para cozinhar e a melhores condições de saúde.
56. A proporção de homens negros na pobreza nos Estados Unidos caiu de 41% em 1960 para 18% hoje, e sua participação na classe média subiu de 38% para 57% no mesmo período.
57. Um novo relatório mostrou que a democracia é mais generalizada do que nunca. Seis em cada dez países do mundo são agora democráticos - um recorde do pós-guerra.
58. Os jovens de todos os países que participaram de uma pesquisa estão mais otimistas que os adultos. Nove em cada dez adolescentes no Quênia, México, China, Nigéria e Índia relataram sentir-se positivos em relação ao futuro.

Energia

59. O mundo passou de 1.000 GW de energia solar e solar acumulada neste ano. 10 anos atrás, havia menos de 8 GW de energia solar.
60. A energia solar e eólica continuaram seu declínio nos custos. Só no segundo semestre de 2018, o custo da energia solar caiu 14%.
61. A Allianz , maior companhia de seguros do mundo em ativos, disse que deixaria de segurar usinas a carvão e minas de carvão, e a Maersk , maior empresa de transporte marítimo do mundo, disse que começaria a abandonar os combustíveis fósseis e eliminaria todas as emissões de carbono até o ano 2050.
62. A Repsol tornou-se o primeiro grande produtor de combustíveis fósseis a afirmar que deixaria de procurar petróleo.
63. A Califórnia revelou uma meta climática mais ambiciosa de todos os tempos, com o compromisso de tornar a quinta maior economia de carbono do mundo em 2045.
64. A China, o maior consumidor de energia do mundo, revisou sua meta de energia renovável para cima, comprometendo-se com 35% de energia limpa até 2030.
65. O Chile disse que conseguiu quadruplicar suas fontes de energia limpa desde 2013.
66. Os Estados Unidos estabeleceram um novo recorde para o fechamento de usinas de carvão neste ano.
67. 11 nações européias fecharam suas frotas de carvão ou anunciaram que as fecharão em uma data específica.
68. Alguns dos maiores fundos soberanos do mundo disseram que investiriam apenas em empresas que incorporam riscos climáticos em suas estratégias.
69. A Índia aumentou sua meta de energia limpa em 2022 em 28%. Ele planeja adicionar 150 GW de energia eólica e solar nos próximos quatro anos.
70. A Irlanda tornou-se o primeiro país do mundo a se desfazer dos combustíveis fósseis
71. A Espanha comprometeu-se a fechar a maior parte de suas minas de carvão até o final do ano

Guerra e Violência

72. O Journal of Peace Research disse que as mortes globais por conflitos baseados nos governos diminuíram pelo terceiro ano consecutivo, e estão agora 32% abaixo do pico alcançado em 2014.
73. Após um esforço de uma década, Herat, a mais mortal província de minas terrestres do Afeganistão, foi declarada livre de artefatos explosivos. Quase 80% do país é agora livre de minas.
74. As mortes de civis no Iraque diminuíram drasticamente. 80% menos iraquianos foram mortos nos primeiros cinco meses de 2018 em comparação com o ano passado.
75. A Etiópia e a Eritreia assinaram um tratado de paz, assinalando o fim de uma guerra de 20 anos e reunindo milhares de famílias
76. A Malásia aboliu a pena de morte para todos os crimes e suspendeu todas as execuções pendentes.
77. Honduras teve a maior taxa de homicídios do mundo em 2012. Os assassinatos diminuíram pela metade desde então.
78. As taxas de criminalidade e homicídio diminuíram nas 30 maiores cidades dos Estados Unidos, com a taxa de homicídios para 2018 projetada para ser 7,6% menor do que em 2017
79. O crime cai quando você recebe milhões de refugiados também. O número de crimes registrados na Alemanha caiu 10%, para o nível mais baixo em 30 anos
80. O crime juvenil no estado australiano de New South Wales despencou nos últimos 20 anos
81. Na última geração, as detenções de adolescentes californianos caíram 80%, as detenções por assassinato em 85%, as mortes por armas em 75%, as detenções em 88%, os partos em adolescentes em 75%, as desistências escolares em metade e as matrículas em faculdades 45%.
82. A proporção de pessoas enviadas para a prisão nos Estados Unidos caiu para seu nível mais baixo em 20 anos.

Economia

83. 70% da população mundial está reduzindo o consumo de carne ou deixando a carne completamente fora da mesa
84. A Alemanha planeja reciclar 63% do seu total de resíduos nos próximos quatro anos, acima dos 36% atuais.
85. O governo da Malásia anunciou que não permitiria qualquer expansão adicional das plantações de dendezeiros, e que pretende manter a cobertura florestal em 50%
86. A Dinamarca anunciou a proibição de motores de combustão interna. Há agora 16 países com proibições que entram em vigor antes de 2040 - incluindo a China e a Índia.
87. Em 2018, o mundo superou a marca de quatro milhões de veículos elétricos. No maior mercado de carros do mundo, a China, os carros elétricos atingiram 5% das vendas.
88. A Adidas espera vender cinco milhões de pares de calçados fabricados com plástico oceânico este ano, e se comprometeu a usar apenas plástico reciclado em seus produtos até 2024.
89. As cidades chinesas reduziram, em média, as concentrações de partículas finas no ar em 32%
90. O Reino Unido relatou uma queda de 12% nas emissões de veículos desde 2012
91. 250 das maiores marcas do mundo, incluindo Coca-Cola, Kellogs e Nestlé, concordaram em garantir que 100% de suas embalagens plásticas serão reutilizadas, recicladas ou compostadas até 2025
92. O Parlamento Europeu aprovou a proibição total dos plásticos de uso único, estimados em mais de 70% do lixo marinho. Entrará em vigor em 2021
93. Até o final de 2018, pelo menos 32 países em todo o mundo agora têm proibições de sacolas plásticas - e quase a metade está na África.
94. A China reduziu em 66% no uso de sacolas plásticas desde o lançamento de sua proibição de 2008
95. O segundo estado mais populoso da Índia, Maharashtra, proibiu todo o uso de plástico
96. A Índia pretende eliminar os plásticos de uso único até 2022. Três anos depois que a Índia tornou compulsório o uso de resíduos de plástico na construção de estradas, agora há 100 mil quilômetros de estradas de plástico no país.
97. Depois de quatro anos, o Reino Unido disse ter usado nove bilhões a menos de sacolas plásticas
98. A Austrália reduziu seu uso de sacolas plásticas em 80% em três meses

99. Usando as forças do oceano, é possível limpar os plásticos e reduzir na metade o número nos próximos sete anos.

O triste desta listagem (não sei se o leitor percebeu) é que não tivemos nenhuma boa notícia do Brasil. 

05 junho 2007