Translate

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta David Albrecht. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta David Albrecht. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

18 março 2009

Outro argumento na discussão IFRS x US GAAP

Tenho acompanhado de perto do blog de David Albrecht, que apresenta sempre uma visão crítica da adoção da IFRS nos EUA. Numa postagem recente, Albrecht, em minha opinião, apresentou um argumento pouco convincente.

Para David, para montar um sistema financeiro global é necessário a livre circulação de capitais e, como conseqüência, regras entre os países que sejam razoavelmente equivalentes. Isto inclui a adoção de uma norma contábil única, a IFRS. Entretanto, para David Albrecht, o capital de uma nação deveria ser considerado um recurso estratégico, como um mineral precioso ou as armas do exército. Finalizando seu raciocínio, Albrecht argumenta que:

A minha conclusão é que se você acredita que o capital pode ser considerado um recurso nacional, então você deve apoiar a manutenção do US GAAP. Se você acredita no fluxo livre de capital, então você apóia a IFRS para os EUA.

01 junho 2013

Divagando por aí... David Albrecht e bons professores, LinkedIn e etc

Gente, desabafo: o David Albrecht é um fofo.

<Abre parêntesis>: Acabei de pensar com os meus botões: 99% do meu uso do blog tem sido "impessoal". Tenho até me dado a liberdade de virar "comentadora". Mas em breve, muito em breve, utilizarei os materiais que andei coletando e rascunhando para postagens sérias. Risos. </Fecha parêntesis.>  ;)

Ele é super atencioso com todo mundo. Fico feliz pelo Blog ter me ajudado a estabelecer uma conexão com ele. Vez ou outra trocamos e-mails e tweets. Um dia desses recebi um e-mail com alguns questionamentos sobre o meu uso do LinkedIn mas não pude responder por estar no meio de uma viagem que não me permitiu sentar calmamente e me ater da maneira devida.

Enfim, abaixo segue uma das postagens dele sobre o tema. Acrescento aqui praticamente na íntegra porque acho digno e inspirador o carinho dele por todos que ensinou (um dia eu retruquei sobre a impossibilidade de conseguir decorar o nome dos alunos, mas ele educadamente discordou e ressaltou se esforçar muito para se lembrar de todos, independente do tamanho da turma) e pela pura vontade de influenciar positivamente a vida dos que o cercam.

Quando penso em professores assim acho difícil citar muitos nomes. E estou usando como espaço temporal toda a minha vida útil heim!? ;) Admito também não me considerar nem um pouquinho digna de uma admiração assim, como professora... Me considero uma boa orientadora e colega, ao menos.

Mas apesar da minha paixão pelo tema (e pela ideia), dedicação exclusiva (ou realmente dedicada) ao ensino nunca foi a minha prioridade. E isso é péssimo. Hoje entendo que a partir do momento que alguém se comprometeu a lecionar, deve fazer aquilo da melhor forma possível. E se o melhor não for bom, que se esforce mais ainda. Mas falaremos mais sobre isso no vídeo da palestra TED que publicaremos na segunda-feira... combinado? *.*


Enquanto isso: um brinde aos bons exemplos!

[Bowling Green, OH. Friday, July 24, 4 a.m.] It is 4:00 a.m. I am still up, working. That I am still up is not unlike some of my students. That I’m working is very much unlike them. After all, who stays up until 4:00 a.m. to study accounting if there is no test later in the day?
So what is an accounting professor working on during the summer? I’m glad you asked. I’m becoming better acquainted with some features of LinkedIn.
At the current time, I have about 900 first level connections. 300 are former students, 300 are professors. Then there are practicing accountants, regulators, social media experts, friends, a nephew and my older son.
Right now I’m growing and maintaining my network.
ProfAlbrecht's LinkedIn Network

ProfAlbrecht’s LinkedIn Network
In the network map above, you can see the student connections from the schools at which I’ve taught: BGSU, Concordia College, and USC Upstate. A small cluster is forming already for La Sierra. Also, there are large clusters for professors and bloggers (and heavy social media users).
LinkedIn is a great network managing system, and in this digital technologies era I need a good network. For months I’ve been lamenting that I’m only connected to 140 former students from BGSU. There were thousands, and I’m sure at least a thousand of them are on LinkedIn.
A couple of days ago I got the bright idea to do an advanced search on LinkedIn inputting BGSU for the school and accounting for the industry. Suddenly I had hundreds of accounting grads to search through to see if they took a class from me. If they graduated between 1992 and 2010, probably they tookat least one course from me. So I stayed up late and sent out about 20 invitations to connect. All of them accepted!
That was the easy part. I now have to start working on establishing a relationship. When they were sitting in my class, forming a teacher-student relationship was expected. I learned most student names, most students learned my name, and I helped them learn accounting. But years later we no longer have a relationship. But I want one. [F-O-F-O!]
I send a thank you note to everyone who joins my network. For these twenty students, I can also ask if they remember anything about the course (or courses) they took from me. I ask if they liked the accounting program. Later on, I’ll send out an occasional e-mail. *.*
Sometimes a former student will e-mail me. In the past few months, a couple students volunteered to write a LinkedIn recommendation for me. Yes, yes, yes!
I’m also trying something new. I’m headed off in the fall to a school in California. I did a similar search (industry and school), and sent off a half dozen invitations to connect. Five accepted. From these students I hope to learn what it is like to study accounting at that school. I’ll also learn if they’ve stayed in touch with the school. Later on in the fall, I’ll invite them to attend the grand opening of the new business building and I’ll get a chance to chat face-to-face.
Once I get good at LinkedIn networking, I’ll start researching it and writing about it.by.
Debit and credit – - David Albrecht

07 janeiro 2009

Por que os professores de contabilidade não Blogam?

Esta pergunta foi feita por David Albrecht (Why Accounting Professors Don´t Blog) e a discussão pode ser extendida para o Brasil. Com efeito, existem pouquíssimos blogs de contabilidade no Brasil (do Alexandre Alcântara, do Marcos César, do Lino Martins, entre outros). Para uma profissão com mais de 500 mil profissionais registrados é muito pouco.

Enquanto nos Estados Unidos existem mais de 50 blogs em medicina, 100 em direito e uma grande quantidade em economia, o número em contabilidade é muito reduzido. Albrecht considera que os professores dos Estados Unidos não blogam pelas seguintes razões:

a) A atividade de blogar não conta na carreira acadêmica, ao contrário de publicar artigos em periódicos ou mesmo “dar aula”
b) Ênfase, por parte da elite acadêmica, na “accountics”. Este modelo de pesquisa e publicação na contabilidade deixa de lado o juízo de valor e a opinião, valores que são enfatizados na atividade de ter um blog
c) A natureza dos professores de contabilidade, que são conservadores e tradicionais, resistindo às mudanças.

Analisando os argumentos de Albrecht podemos dizer que são válidos também para o Brasil. Ter um blog não conta na Capes ou numa carreira acadêmica (sequer é considerado relevante. Veja, a título de exemplo, a página do meu departamento , da Universidade de Brasília, que não tem um vínculo para este blog.)

O segundo argumento também é válido. Hoje os professores pesquisadores estão mais preocupados em baixar dados da Economática, fazer testes estatísticos e, a partir daí, tentar propor uma teoria.

O terceiro aspecto também é válido. O conhecimento de internet é escasso e alguns sequer sabem que construir um blog é muito simples nos dias de hoje. Alguns sequer conhecem os instrumentos de agregação de notícias, como o Google Reader (se o leitor não conhece, vale a pena conhecer. Entre na página do Google, cadastre usando um e-mail e faça um link para seus endereços preferidos, incluindo este, obviamente. Toda vez que tiver uma alteração no seu endereço você pode ter acesso através do Reader. Para vocês terem uma idéia, no meu Reader eu recebo em torno de 800 a 1000 alterações por dia, alterações que me ajudam a fazer atualizações diárias no Contabilidade Financeira.).

Acrescento um quarto elemento à lista de Albrecht. Ter um blog requer muito trabalho e dedicação. Temos que ter uma rotina diária, que muitas vezes consome um bom tempo.

06 novembro 2011

Importância do Blog

Ter um blog vale a pena? Esta é uma pergunta que faço constantemente. Toma muito tempo e parece uma atividade pouco reconhecida. Uma pesquisa realizada por dois estudiosos do Banco Mundial, David McKenzie e Berk Özler, analisa a influencia dos blogs na área de economia. Talvez ajude a entender melhor porque blogar.

Usando uma série de experimentos, os autores mostram que existem três efeitos. Em primeiro lugar, o blog aumenta o número de visitas e downloads em artigos científicos. Segundo, blogar aumenta a reputação do autor (e da sua instituição) em relação aos autores similares. Terceiro, alguns dos tópicos na área de economia podem sofrer influencia dos blogs.

Vamos por etapas. Em primeiro lugar, os efeitos do blog na leitura de textos acadêmicos. A figura mostra o número de downloads de um artigo desde sua publicação, em 2006, até maio de 2011. Em 2008 o texto foi citado no blog Freakonomics e o número de visualizações do resumo e de downloads por mês saltou de menos de vinte para mais de 140.

Diversos outros textos são citados no artigo, mostrando que a lembrança de um artigo científico por parte de um blog famoso tende a aumentar o número de pessoas que leem o texto.

O outro aspecto refere-se a reputação do autor. Na área de economia a atividade de blogar está associada, por exemplo, ao prestígio do economista. O texto mostra que os economistas blogueiros são vistos como “economistas favoritos”. Os autores fizeram experimentos, inclusive criando um blog (Development Impact), mas gostaria de citar uma observação feita por David Albrecht: ele tem postado textos há três anos sobre contabilidade financeira e auditoria e apesar de não ter publicado muito artigos em periódicos acadêmicos, em setembro (2011) foi considerado uma das pessoas mais influentes em contabilidade.

O terceiro tópico é sobre a importância que o blog pode exercer na política econômica. Neste caso, a conclusão dos autores é que a influencia direta é rara. Mas a pesquisa mostrou que o blog pode levantar um assunto que será mais tarde explorado pela grande imprensa. Neste caso, o blog seria um importante formador de opinião.

Leia o Texto aqui: The Impact of Economics Blogs, David McKenzie e Berk Özler

14 dezembro 2010

Doze dicas para maximizar o seu potencial

Doze dicas para maximizar o seu potencial - Por Isabel Sales

O professor Ph.D. David Albrecht escreveu um artigo publicado na American Journal of Business Education no qual sugere 12 dicas para que os alunos maximizem seu potencial em aulas de contabilidade, o qual recomendo.

Ele conta a história de uma de suas alunas, Brenda, que não se destacava em suas aulas até tirar uma nota baixa, se irritar e afirmar que ainda daria a volta por cima nessa matéria. Claro que o professor não acreditou tendo em vista que, em sua experiência, aquilo era um grave e comum caso de maus hábitos estudantis. Mesmo que alguns alunos tentem uma reviravolta, não conseguem, simplesmente por não saberem estudar apropriadamente para uma aula de contabilidade. Essa doença pode ser curada, mas é necessária uma mudança no panorama, assim como um considerável esforço.

Felizmente Brenda ganhou destaque como uma das alunas preferidas do professor Albrecht. Ela se tornou mais participativa em aula e rapidamente seus comentários refletiam pontos-de-vista fantásticos. Conseguiu, ainda, tirar a nota máxima nas duas avaliações subseqüentes e encerrou o semestre com uma das maiores pontuações.

Muitas vezes os alunos perguntam aos professores como alcançar um bom desempenho nas matérias de contabilidade. Para ajudar, seguem as 12 dicas de Albrecht:

1. Saiba o que o professor espera: Os professores de contabilidade, quase sem exceções, se importam com seus alunos e ficam ansiosos para que se saiam bem nas avaliações. É possível tirar notas máximas, desde que os alunos entendam e identifiquem os conceitos, além de aplicá-los corretamente a qualquer pergunta que o professor fizer. Isso depende mais de boas técnicas de estudo do que de uma excelente inteligência.

2. Aprenda sozinho: A função do professor é apresentar o conteúdo do curso e explicá-lo. Não é responsabilidade dele que você aprenda o material, mas sim que o conteúdo seja apresentado de uma forma que possibilite o aprendizado. Aceite a responsabilidade e seja seu próprio professor.

3. Se empenhe desde o primeiro dia: Não procrastine e deixe o estudo apenas para a véspera das avaliações. Estudar de forma distribuída entre diversos dias ajuda a pensar sobre a matéria, contemplar potenciais aplicações, associar o conhecimento aos conceitos e deixar o subconsciente trabalhar no aprendizado. Estudar na véspera ocasiona ansiedade e estresse que são, comprovadamente, prejudiciais à atividade do lóbulo frontal (onde o aprendizado acontece).

4. Frequente todas as aulas: Há alta correlação entre a frequência regular de alunos e as notas finais. Assim, pense no tempo gasto em aula como tempo de estudo intensificado. Se a sua mente divagar, puxe-a de volta. Mesmo que você saiba a matéria, quanto mais repassar o assunto, maior será o conhecimento, a lembrança e a precisão.

5. Faça boas anotações: Em geral as anotações feitas por alunos não são boas o suficiente. Se esforce para que a sua seja. Anote o que o professor fala e, especialmente, o que coloca no quadro. Dentro das próximas 24h reescreva tudo, isso reforçará os pontos-chave. Se as aulas forem com base em apresentações de slides, confie nos arquivos do professor. Nesse caso o foco deverá ser voltado para o estudo do livro-texto.

6. Participe da aula: Se dois alunos estudarem o mesmo tanto, terá desempenho melhor o que participar ativamente das aulas. Quando o professor falar, imagine que ele está se dirigindo diretamente a você. Se importe, pois aquela é a sua aula. Não tenha medo de participar e dar respostas erradas, você poderá aprender com seus erros.

7. Leia e releia o livro-texto várias vezes: A primeira leitura deverá ser prazerosa, identificando os tópicos do capítulo. A segunda deve ser bem detalhada, com duração de cerca de duas a quatro horas. Ao resolver o dever de casa faça a terceira leitura e volte aos pontos-chave. Após o tópico ser apresentado em aula, leia o capítulo pela quarta vez.

8. Procure padrões: Após fazer boas anotações e ler o livro de forma crítica, você está em uma ótima posição para identificar padrões-chave. Comece enumerando os passos utilizados nas resoluções de problemas. Em seguida, utilize essa lista como guia e inicie a resolução de novas questões. Se você não conseguir completar o exercício com precisão com base nessa lista inicial, acrescente alguma mensagem explicativa ou pontos adicionais.

9. Faça o dever de casa: As regras contábeis foram feitas pelos homens e, nem sempre evidentes por si só, precisam ser aprendidas com base em um processo que inclui repetição e reforço. Resolva todos os exercícios e problemas do livro-texto.

10. Estude com amigos: Pratique a explicação e compreensão estudando com outros colegas. Como benefício adicional, o ato de analisar se o que o seu colega está elucidando é correto ajuda o desenvolvimento do seu senso crítico.

11. Estude muito e com determinação para cada prova: Recomenda-se 15 horas de estudo com foco apenas nas provas. Isso pode aparentar muito esforço, mas ser um bom aluno acarreta um alto custo de oportunidade. Se você não se preparar adequadamente para as avaliações prejudicará uma das principais razões em se fazer uma faculdade. De tal modo, identifique o que o professor espera que você saiba e quão bem, identifique o formato da prova (discursiva, múltipla escolha), refaça provas antigas, reveja suas anotações, trabalhe cada problema, se concentre nos princípios e padrões, assim como em sua aplicabilidade em cenários variados.

12. Tenha uma vida saudável: O lobo frontal do seu cérebro pode reagir negativamente a um estilo de vida prejudicial. Portanto, durma bem, pratique exercícios, beba muita água, se alimente de forma saudável, tome banhos de sol.

Aí estão as dicas para que você se torne um aluno melhor. Te desejo uma boa jornada!

04 junho 2010

Convergência


Em uma declaração conjunta, o FASB e o IASB disseram que o projeto de convergência deve permanecer no prazo de 30 de junho de 2011, mas que a concretização das metas de alguns projetos deve ser estendida para além do segundo semestre de 2011.


Fonte: CPA Sucess

Aqui o texto do Iasb e do Fasb aos membros do G20. Aqui declaração conjunta anunciando a prioridade na convergência.

David Albrecht considerou que estas declarações correspondem a um retrocesso no processo.

Malcolm McKay também considerou que a declaração do Fasb/Iasb que não irão cumprir o prazo de 30 de junho de 2011 para convergência, conforme solicitado por G20, um retrocesso.

Já Rachel Sanderson, do Financial Times, em Deadline setback for global accounting rules, 3 de junho de 2010, afirma que:

Na verdade, para alguns contadores, o principal perdedor pode ser Sir David Tweedie, presidente do International Accounting Standards Board, cuja aposentadoria data deveria coincidir com o prazo de junho 2011, uma situação que teria adicionado brilho ao seu legado.


Foto: Design You

03 janeiro 2013

2012: Frases


Algumas das melhores (e mais divertidas) frases que postamos em 2012:


JANEIRO

ACCOUNTS. To cast up one's accounts; to vomit.
- Dicionário de língua vulgar, 1811.

A Contabilidade não pode impedir a administração de fazer coisas estúpidas. Mas podemos informar tão logo possível, para que o mundo possa ver os resultados.
- Walter Schuetze.

Pessoas que amam o fim de semana provavelmente não são contadoras.
- Public Accounting.

Eu duvido que a SEC irá tomar qualquer decisão sobre IFRS até depois da primeira terça-feira em novembro (dia da eleição) e os resultados estiverem divulgados.
- David Albrecht.

Pepsico pode cortar funcionários para impulsionar ganhos
- Brasil Econômico.

Até o final deste mês, os ministérios e demais órgãos da administração direta da União terão de se adequar para participar do Sistema de Informação de Custos do Governo Federal (SIC).
- Estado de S Paulo.


FEVEREIRO

O objetivo da incorporação é "ganhar agilidade" nos processos operacionais e reduzir o "conflito de interesses" nas negociações entre o controlador Itaú e controlada Redecard.
- Roberto Setubal, presidente do Itaú.

Em toda a minha vida, eu nunca conheci alguém rico que não lesse o tempo todo... nenhum, zero!
- Warren Buffett.


MARÇO

Vamos consertar o que precisar ser consertado e nada mais
Hans Hoogervorst, presidente do Iasb, no México, prometendo um período futuro de poucas mudanças nas normas.


ABRIL

Um adágio comum de Wall Street afirma "a tendência é sua amiga". Céticos algumas vezes adicionam "... até não ser mais".
- Christopher Faille.

Se os auditores continuarem no caminho em que estão, daqui duas décadas eles vão deixar de ser relevantes em tudo.
Lynn Turner, ex-contador-chefe da Securities and Exchange Commission e membro de um grupo consultivo PCAOB.

O Brasil, assim como ocorre com Canadá e Austrália, tem que ter orgulho de ser exportador de commodities
-Murilo Ferreira, presidente da Vale.

O grupo que é exemplo da política do BNDES de formar campeões nacionais mantém mais emprego nos Estados Unidos do que no Brasil e deu prejuízo em três dos últimos cinco anos.
Miriam Leitão.


MAIO

O produtor precisa ter uma contabilidade clara, ter os custos de produção e comercialização bem definidos e precisa se capitalizar, para usar a colheita bem sucedida como financiamento para a próxima safra, o que reduz a necessidade de ir ao banco
José Carlos Vaz, secretário-executivo do Ministério da Agricultura.

O estudo da evolução histórica da Contabilidade Pública brasileira mostra a forte influência de seus personagens, sejam eles funcionários públicos de carreira ou políticos com mandato.
Lino Martins.

O Iasb é ainda um organização frágil.
- David Tweedie, ex-presidente do Iasb.

Reguladores estão procedendo a construção de um conjunto monolítico de normas contábeis mundiais sob a bandeira da harmonização, mas baseado numa Abordagem Conceitual duvidosa.
- Stephen Penman - Accounting for Value.


JUNHO

Reunião do conselho. Bons números = conselho feliz – postado no Twitter por Gene Morphis, CFO da rede de roupas Francesca Collection, que foi demitido depois disso.


JULHO

Se você quiser convencer alguém de uma bobagem sem tamanho, basta apresentar um número. Mesmo a tolice mais absurda parece plausível quando expressada em termos numéricos.
- Seife, Chalres. Os números (não) mentem.

O gigante global bancário HSBC e sua afiliada nos EUA expôs o sistema financeiro dos EUA a uma ampla gama de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e financiamento do terrorismo.
- Senado dos EUA.

[...] mas, nas entrelinhas, o FASB está um pouco desiludido com o IASB e todo processo.
- Tom Selling.


AGOSTO

Os maiores bancos americanos nos últimos anos foram cada vez, com maior frequência, avalistas ocultos dos cartéis sul-americanos, lavando dinheiro proveniente do narcotráfico, enquanto na outra parte do globo as organizações comiam literalmente a Grécia e a Espanha.
- Roberto Saviano.


SETEMBRO

O sistema financeiro nacional está saudável, hígido e tem elevados índices de capitalização.
Isaac Sidney Menezes Ferreira, Procurador-geral do BC, sobre a quebra dos bancos no Brasil.


OUTUBRO

Nós temos ultrapassado prazos tantas vezes que ninguém mais acredita neles.
- Hans Hoogervorst.

Então, se os políticos estão falando sobre o problema é hora, talvez, de algo ser feito a respeito.
Jill Treanor, sobre as regras de provisão para bancos.

People always ask me, 'Were you funny as a child?' Well, no, I was an accountant.
- Ellen DeGeneres.

Acredito que eles [Pacioli e Da Vinci] provavelmente eram amantes.
- Jane Gleeson-White, autor de Double Entry: How the Merchants of Venice Created Modern Finance.


DEZEMBRO

Brasil: o país das piruetas contábeis
Gustavo Franco.

Há sólidas, inteligentes e respeitáveis razões para que um país adote as IFRS, mas nenhuma delas se aplica aos Estados Unidos.
Matt Kelly, em um artigo para a Compliance Week.

18 setembro 2008

IASB nos Estados Unidos

David Albrecht (em Does it pass the smell test?) pergunta sobre a adoção das normas internacionais nos Estados Unidos:

Por que agora? Por que tão rápido?


Mais adiante ele compara o Iasb com o Fasb:

Primeiro, o IFRS foi criado para tornar mais fácil as empresas obterem mais capital além das suas fronteiras. IFRS não tem por finalidade ajudar os investidores a decidirem, ele tem por itenção ajudar as empresas a obter capital. Segundo, o IFRS permite que empresas usem o julgamento para relatar os resultados de suas operações. Investidores não estão seguros em saber que todas empresas seguem o IFRS da mesma maneira. Terceiro, muito menos dinheiro foi investido na criação do IFRS. Existe um adágio que lembra “voce tem o que você pagou”.


Esta terceira questão é interessante e importante. Alguém já fez um comparativo entre o orçamento do Iasb e o orçamento do Fasb? (Se sim, peço encaminhar os dados paro blog).

David usa uma comparação feita por Robert E. Jensen, crítico do Iasb:

Muitas das nações, especialmente na Europa, que adoptaram o IFRS não têm fortes mercados de capital em razão da sua tradição histórica de mobilização de capital social por meio de bancos, em vez de os investidores individuais de compra e venda de ações ordinárias. A protecção dos investidores não teve a mesma prioridade para essas nações, tal como ocorre nos E.U. (...) A questão de fundo é que as IFRS é um conjunto mais fraco do (...) que as atuais normas de contabilidade do FASB, nos Estados Unidos.


A seguir lembra a razão da pressão das empresas de auditoria pela adoção da IFRS: dinheiro. Existe hoje uma pressão destas empresas para substituir Charlie Niemeier do PCAOB em razão da sua oposição ao Iasb.

No Brasil não tivemos esta discussão. Será vantagem nossa?

23 outubro 2008

Criticas a Convergência

Continuando sua cruzada contra as normas internacionais, David Albrecht apresenta o pensamento de Ed Ketz (Ed Ketz–IFRS Critic, 17/10/2008). Não achei as idéias tão interessantes quanto as apresentadas por Ball, por exemplo. Mas é sempre bom ver todos os lados de uma mesma questão. Ketz destaca que adotar “princípios” numa contabilidade com uma visão de curto prazo como a dos EUA pode ser perigoso.
Os proponentes da IFRS ignoram as realidades locais, afirma Ketz. Ele critica o Chairman da SEC, considerando-o responsável pela crise financeira.

Ele promove uma contabilidade baseada em princípios então os administradores não têm que seguir regras contábeis e tem mais flexibilidade para manipular suas demonstrações contábeis.

David também faz uma análise da crítica de Tom Selling (Tom Selling–IFRS Critic) que escreveu sobre as razões pela qual adotar a IFRS é uma idéia horrível. A listagem é a seguinte:

Reason 1. IFRS adoption will encounter many similar problems to SOX-404 adoption.
Reason 2. By pushing for IFRS, financial stewards are acting in their own self-interest instead of fulfilling their trust to investors.
Reason 3. IFRS Is No More “Principles-Based” Than US GAAP.
Reason 4. Academic research verifies the value of U.S. GAAP.
Reason 5. GAAP Is Better Than the IFRS.
Reason 6. IFRS is not the best way to improve U.S. GAAP.
Reason 7. IFRS Is Not Compatible with US-Style Corporate Governance.
Reason 8. Would You Have the United Nations Rewrite the US Uniform Commercial Code?
Reason 9. If It Ain’t Broke, Don’t Fix It!

21 dezembro 2009

Rir é o melhor remédio

Postei anteriormente uma figura sobre o copo de água. Retirei a idéia do blog de David Albrecht, que acompanho sempre. Como meus conhecimentos em programas de imagem correspondem somente ao básico, usei o Paint para fazer a adaptação da idéia de Albrecht. Obviamente a figura ficou um pouco tosca. Para minha surpresa, ecebi um gentil e-mail dele com a figura e os seguintes dizeres:

Cesar,

The font I used couldn't take an accent mark.

Dave

Eis a figura melhorada.

09 outubro 2008

Shyam Sunder, crítico da IFRS

David Albrecht, no seu blog, se propõe a analisar 6 críticos da adoção da IFRS nos EUA: Sunder, Niemeier, Ball, Selling, Jensen e o próprio. O primeiro a ser analisado é o PhD Shyam Sunder, professor de Yale, com seis livros publicados (tenho na minha pequena biblioteca pessoal um deles) e 150 artigos. Foi presidente da American Accounting Association, grupo de professors dos EUA de contabilidade.

A análise é feita com três obras de Sunder. Este blog já publicou alguns artigos de Sunder (aqui) sendo que um destes artigos é analisado por Albrecht.
A análise é muito longa, mas recomendo fortemente que leiam o texto aqui

17 dezembro 2010

Como Consertar o Modelo de Auditoria

Para David Albrecht, o atual modelo de auditoria está quebrado. Ele sugere três medidas polêmicas (e interessantes) sobre o assunto:

1. O governo pagaria um bônus para todo problema identificado por uma empresa de auditoria. A lógica é que “auditores e empresas de auditoria são motivadas pelo dinheiro”.
2. Acabar com a política do passivo limitado para o auditor. Atualmente, quando um erro é cometido, uma empresa de auditoria é penalizada de forma limitada. Albrecht sugere que o passivo seja da empresa e se for o caso, fazer fechar a auditoria pelos seus erros
3. Banir as empresas de auditoria. Neste caso, as empresas e seus serviços seriam substituídos por empregados do governo, que emitiriam opiniões. Para ele, funcionários públicos não podem ser piores do que as atuais empresas.

Particularmente acho a terceira alternativa muito ruim.

15 fevereiro 2011

Links

Poema de David Albrecht para o Dia dos Namorados

A era do petróleo barato acabou

Ministério público investiga BNDES + JBS

Alunos de Oxford e Cambridge ganham o título de mestre sem esforço (dica de Pedro Correia)

Crescimento populacional com Lego (dica de Pedro Correia)

Prejuízo na refinaria da Petrobrás no Japão

Efeito da redução do fumo: redução no número de incêndios

Relação entre governança corporativa e recomendação dos analistas

30 dezembro 2008

Política e Contabilidade

(...) Eu previ que Obama iria apoiar o IFRS quando eleito. Desde sua eleição, Obama não desapontou em termos do IFRS, nomeando um amigo da IFRS para a cadeira da SEC e fazendo promessas para mudanças radicais na regulação do mercado financeiro.

É verdade, eu escrevi muito como as grandes empresas contábeis apoiam a IFRS por causa do lucro que obtem tão obscenamente. Poderia existir um possível vínculo entre Obama e grandes interesses para os padrões contábeis? Infelizmente, parece que a resposta é sim.

Antes da eleição, Accountancy Age rastreou as contribuições das grandes empresas de contabilidade. Contadores são conservadores e tradicionalmente apoiam os republicanos em geral. Eu poderia esperar que este padrão fosse continuar em 2008. Exceto por duas coisas: McCain opôs-se e Obama está aberto a mudança.

Eu não estou dizendo que Obama poderia ser comprado pelas doações da campanha, mas é verdade que as doações influenciam os políticos. E políticos tendem a apoiar a visão dos seus contribuintes.
Relatou a Accountancy Age em Big Four Staff Put Money on Obama, os empregados das Big 4 apoiaram Obama por uma margem de 2 a 1 em termos das doações da campanha. O montante em dólar não parece ser grande o suficiente para ser significativo, mas o que é significativo?

(...) Empresas contábeis tem certamente feito seu dever de casa e feito pressão para candidatos que mais provavelmente irão adotar IFRS.


Accounting Firms Lobbied Obama for IFRS
David Albrecht – 23/12/2008

26 janeiro 2010

Frase

Trata-se de saber se os E.U.A. devem adotar as IFRSs. Teóricos da contabilidade (incluindo alguns dos professores mais inteligentes do mundo da contabilidade) e contabilistas e investores estadunidenses dizem que não.

David Albrecht

22 janeiro 2009

Contabilidade como Língua

Linguagem não é estática. Mais, não existe uma melhor forma para uma língua. (...) Similarmente, não existe uma boa razão para que os EUA discontinue a língua contábil (GAAP) e troque pelo IFRS. Ter múltiplas línguas contábeis no mundo é uma inconveniência menor e a despesas de tradução são, em geral, triviais.
David Albrecht - One world-wide accounting language? - 20/1/2009

30 setembro 2008

Custo da IFRS

O CEO da British Petroleum anunciou que sua empresa gastou o equivalente a 100 milhões de dólares para o primeiro ano de IFRS, com gastos adicionais esperados para o segundo e o terceiro anos. Extrapolando (...) as corporações dos EUA devem gastar aproximadamente US$ 20 bilhões de dólares, no total, para converter [a contabilidade] para as normas IFRS. Felizmente para os meus amigos do Big Four, a quase totalidade deste dinheiro vai para os seus bolsos. Que inesperados para eles!. E não sequer abordamos o fato científico que as empresas com contabilidade pelo IFRS, em vez do US GAAP, possuem maiores custos de capital e os investidores menores taxas de retorno.

Keep All Eyes on the Bouncing Ball of IFRS - David Albrecht - 29/9/2008

07 março 2013

Mudando com os tempos

Balance Sheet Spreadsheet
[Spartanburg, SC] I am sitting in a USC Upstate computer lab as I write this. Why?

My students are taking a test. Instead of forcing them work everything by hand with a calculator, I’m letting them work any part of the test on a MS Excel. When done, they can e-mail their file, and turn in anything they wrote by hand on the original test copy.

One of the courses I’m teaching this semester is Intermediate Accounting 2. The focus of this course is on the right side of the balance sheet. The first topics are accounting for loans and bonds. I emphasize amortization tables to aid in generating numbers for financial statements. I also emphasize using spreadsheets and good techniques (i.e., a diamond organization and using the round function). So when it came time for the test, some students asked if they could work appropriate parts on a spreadsheet.

Concordia College students asked for the same accommodation a year ago. Everyone there was happy with the experience, so I’m trying it again.

This is the first accounting or finance class in which my students get to use Excel. Wow! Very unfortunate, IMHO.

Professors need to adjust to the times. I’ve been using spreadsheets in class since 1984 at Andrews University. Why not emphasize them so much students will need them as an essential tool to take an exam.

Oh, I also have a series of spreadsheet assignments for each upper level accounting course I teach. I’m the only accounting prof at my school to do so.


Debit and credit – - David Albrecht

22 junho 2012

A Internacionalização do Blog Contabilidade Financeira


Nós já falamos bastante do professor David Albrecht (aqui, aqui, aqui, aqui), professor norte-americano e autor do blog The Summa – vencedor de vários prêmios como:

- 50 melhores blogs escritos por professores de negócios – 2012
- 50 professores de negócios que você deveria seguir no Twitter - 2012
- 3º lugar na lista Top 50 melhores blogs de contabilidade – 2012
- 6º lugar na lista de melhores blogs de contabilidade do Accounting Today;
- 5º lugar na lista dos 50 professores mais astutos em mídia social da América.

Para a nossa alegria hoje esse adorável professor (realmente adorável) publicou sobre o vídeo que postamos na quarta-feira aqui no Contabilidade Financeira (agradeço mais uma vez ao querido amigo Luiz Fernando Lemos que me indicou essa preciosidade):

Isabel Sales is co-author of one of the world’s top accounting blogs, Contabilidade Financeira. In English, it would be called Financial Accounting. Her co-authors are Cesar Tiburcio and Pedro. Isabel lives and works in Brasilia, Brazil.
I have followed Contabilidade Financeira for years to gain insight into Brazilian world of accounting.

Her latest blog post is on a video about how Millenials differ from prior generations. It is titled, “Você faz o que gosta?” (You do what you love?). She writes, “Um vídeo que nos faz refletir, inspira e diverte. PERFEITO!” (A video that makes us reflect, inspire and entertain. PERFECT!).

Hint: If you don’t speak Brazilian Portuguese but want to surf Brazilian accounting sites, use Google Chrome. It has an effective translation mechanism
.


Não poderíamos estar mais entusiasmados e orgulhosos!