Segundo Tim Harford são:
A realidade física importa – não basta olhar as demonstrações contábeis que trazem a representação de uma realidade física, mas olhar a realidade física por si mesma. Há um exemplo clássico de Tino DeAngelis, que dava como garantia o óleo de soja que tinha no estoque. Estava tudo registrado nas demonstrações e o banco aceitou a garantia. Por via das dúvidas, o banco mandou alguém fiscalizar a existência do produto. Nos tanques, um filete de óleo boiando no topo e água na parte de baixo. A instituição deixou de olhar além da demonstração e além da superfície do tanque.
Desconfiar das apostas – Quando alguém oferece uma aposta para você, desconfie se ele já não sabe a resposta. O exemplo de Harford é de um musical, em que uma pessoa aposta com outra que um restaurante vende mais strudel que cheesecake. Se a aposta está sendo oferecida, é porque já se sabe a resposta. Se um mágico pede para você escolher uma carta e retira uma carta do baralho sem olhar, a chance de sua carta não é 1 em 52. É o que o mágico deseja.
Aprendemos muito observando as falhas e os detalhes – Alguns países perceberam que muitos negócios estão na ilegalidade não pela vontade dos donos, mas porque o sistema de registro de uma empresa e suas obrigações é tão complexo que desanima o processo de andar dentro das normas. Esses países reduziram a burocracia como uma medida de incentivo para a economia.
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